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CONTRABAIXO

O CONTRABAIXO é o instrumento maior e que produz o som mais grave da família das cordas friccionadas. Os seus antepassados são variados, com diferentes formatos, afinações e número de cordas, tendo descendido principalmente do violone, da família das violas da gamba. Atualmente, apesar de ainda persistirem diferenças em tamanho e formato, generalizou-se as quatro cordas afinadas por quartas: Sol 2, Ré 2, Lá 1 e Mi 1 – e por vezes em orquestra são usados instrumentos com uma quinta corda ou uma extensão na quarta corda, o que permite atingir o Dó 1 ou Si 0.

Em música orquestral, o contrabaixo era usado quase unicamente para dobrar a voz do violoncelo. A partir de Beethoven, começou a ganhar autonomia e muitos compositores depois disso escreveram solos orquestrais para o contrabaixo. A partir do séc. XIX, começam a aparecer os primeiros virtuosos no instrumento, como Dragonetti e Bottesini, e consequentemente, o repertório para contrabaixo solo começa a desenvolver-se, exigindo um grau de técnica muito mais elevado. Existem hoje muitos concertos para contrabaixo e orquestra, e peças com acompanhamento de piano e música de câmara em que o contrabaixo tem um papel protagonista.

O contrabaixo pode ser tocado tanto com o arco como em pizzicato e, devido ao tamanho da sua caixa de ressonância, consegue produzir muitos efeitos sonoros. É por isso um instrumento muito versátil, sendo utilizado em estilos tão variados como música erudita, popular, tradicional e no jazz. Neste último, popularizou-se de tal forma, que é raro ouvir um grupo de jazz que o dispense e ao seu “walking bass”.

Para ouvir:

excerto de J. S. BACH (1685-1750), Suite para violoncelo N.º 3, BWV 1009, 2º andamento (arr. para contrabaixo)
Pablo de SARASATE (1844-1908), Zigeunerweisen, op. 20 (arr. para contrabaixo e piano)
A. GLAZUNOV (1865-1936), Elegia, Op. 17 (arr. para contrabaixo)

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